CURVA
DE RIO
Murchou
a rosa vermelha tão bela.
Eu a
colocava no parapeito da janela.
Para
que o orvalho da noite a renovasse.
E ele a
renovava.
Era tão
bom tudo que você me dava...
O amor,
o carinho, as rosas...
As
brancas, as amarelas, as rosas vermelhas...
Era
paixão.
Era
afeto.
Eu
preparava seu prato predileto.
E
seguíamos a vida assim.
Eu
pensava que o rio da vida seguia.
Que
viveria sempre e sempre em sua companhia.
Mas
houve um desvio.
Nos
perdemos numa curva de rio.
sonia delsin